quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cabo de guerra

Diversas pessoas se solidarizam comigo mal eu comento alguns problemas sofridos com uma determinada operadora de TV a cabo. Desde a dona da papelaria que copiou as faturas do serviço objeto de minha reclamação, até amigos e conhecidos que sabem do assunto, todos, sem exceção, se estimulam a relatar algum imbróglio com a mesma empresa. Não deve, portanto, ser coincidência. Aliás, eu já chegara a essa conclusão pelos reincidentes casos de mau atendimento e desorganização ocorridos comigo.
Além de várias dificuldades de ordem técnica, minha maior reclamação diz respeito à recorrente atitude da operadora me vender “gato por lebre”. Há três anos me ofereceram um serviço novo que obrigava a instalação de um equipamento específico. Pela novidade fui informado de que passaria a pagar um pequeno valor adicional na mensalidade, o que ocorreu a partir do boleto seguinte.
Passado mais de um ano, surpreendeu-me a cobrança de um valor mais significativo, a título de adesão pelo serviço que eu já dispunha. Ao reclamar, por três meses seguidos, o referido valor foi estornado, sob a alegação de erro no lançamento. Após o quarto mês consecutivo do equívoco, desisti da reclamação telefônica e fui pessoalmente à sede da empresa. Depois de um péssimo atendimento e sem jamais ter sido comprovada a minha ciência daquele ônus, determinou-se a intempestiva cobrança, que cumpri religiosamente, para atestar minha boa fé e ter o direito de reclamar.
Findas as prestações mensais, solicitei da empresa uma comprovação da minha concordância com aquele compromisso. Pasmem vocês, eles me disseram que a gravação comprobatória fora apagada após três meses de sua execução. Ou seja, decorridos treze meses do fato que defendo desconhecer, passaram a me cobrar com base em um registro extinto dez meses antes. Esse causo caberia como uma luva na coluna do saudoso Almirante, a famosa “Incrível, Fantástico, Extraordinário”.
Diante de tanto descaso com um cliente e tendo me submetido a uma recente situação bem semelhante, cuja solução se deu através da intervenção da agência reguladora, a pergunta que não quer se calar é como confiar na prestação de serviços em geral? E você já passou por algo parecido?

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